O Bloco “Tamo no Osso”, idealizado pela paciente transplantada Raquel P. Mello, contou com o apoio das ONGs Davida Samaritanos e Neomedula, da Clínica de Hemoterapia de Niterói e de outros dois pacientes transplantados, Cláudia Soares e Leandro Machado, para ajudar em toda idealização, conscientização nas redes sociais e figurino, até que o bloco fosse para a rua no carnaval. O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) realizou um baile pré-carnaval, em fevereiro, e convidou o “Tamo no Osso” para alegrar os pacientes.
Raquel, atualmente transplantada há 18 meses por meio de doador do REDOME, ficou famosa no carnaval de 2019 como a “Vampirinha”. Na época, ela apareceu em vários veículos de comunicação vestida de vampira e segurando um cartaz com a mensagem “doe sangue e medula óssea”. Desde então, a paciente teve a ideia de ampliar a conscientização a cada carnaval. O CHN que realiza um baile de carnaval para seus pacientes todos os anos, desta vez convidou o “Tamo no Osso” para trazer esperança e alegria para os que estão em tratamento.
“Depois de 2019, quando eu vi que chamei a atenção de jornalistas e as pessoas, mesmo no carnaval, se interessavam e vinham me perguntar sobre o tema, eu pensei: Enquanto eu estiver viva, vou fazer este trabalho! Acabamos reunindo alguns interessados e até mesmo outros pacientes transplantados no dia do bloco de carnaval”, contou Raquel.
O perfil “Tamo no Osso” das redes sociais foi criado pelos três pacientes (Raquel, Cláudia e Leandro) com o objetivo de conscientizar sobre a doação, corrigir mitos e informações erradas e passar informações corretas para o público. “Nós três fomos salvos por doadores do REDOME. Esta é a nossa história e queremos contá-la, fazer com que todos vejam que uma boa ação, pode salvar uma vida. Com o nosso conteúdo, também queremos inspirar novos doadores”, comenta Raquel.
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